sexta-feira, 8 de maio de 2020

Chapeuzinho Vermelho

 Ilustração de J. W. Smith.


“Chapeuzinho Vermelho” é um dos contos de fadas mais conhecidos e nomeia o conto-tipo classificado como ATU 333 em The Types of International Folktales (2004), de Hans-Jorg Uther. A primeira versão literária deste conto, “Le petit chaperon rouge”, foi publicada em 1697 em Histoires ou contes du temps passé (Histórias ou contos do tempo passado), de Charles Perrault. Antes da adaptação literária de Perrault, contudo, a história provavelmente existia na tradição oral. 

Desde a época de Perrault, elementos do conto literário têm influenciado algumas versões orais. No entanto, é geralmente aceito que o Conte de la mere-grand ("O conto da avó"), coletado em Nièvre por volta de 1885 e publicado pelo folclorista francês Paul Delarue em 1951, ilustra como a história era contada antes de Perrault escrever a sua versão. Neste conto popular, uma menina camponesa é enviada para a avó com um pedaço de pão quente e uma garrafa de leite. Em uma bifurcação no caminho, ela conhece um bzou, ou lobisomem, que, depois de saber para onde está indo, pergunta se está seguindo o caminho das agulhas ou o caminho dos alfinetes. Nesta versão, a garota escolhe agulhas, mas em alguns contos ela prefere alfinetes. Enquanto alfinetes parecem ser um símbolo da maioridade, agulhas parecem significar a sexualidade de uma mulher mais velha. O lobisomem segue o outro caminho e chega primeiro à casa da avó, onde mata a velha e coloca um pouco de sua carne na despensa e um pouco de seu sangue em uma garrafa. Quando a garota chega, o lobisomem a convida a comer um pouco de carne e a beber vinho. Durante essa refeição canibal, a menina é avisada por um ou mais animais, nesta versão por um gato, de que está comendo a carne e bebendo o sangue de sua avó. A refeição ritual parece simbolizar uma incorporação física da velha senhora, que é substituída pela geração mais jovem. Quando o lobisomem convida a garotinha a se despir e a se juntar a ele na cama, segue-se uma longa “provocação” (*). Ao tirar as roupas, peça por peça, ela pergunta ao lobisomem o que fazer com seu avental, corpete, saia, anágua e meias. Ela é instruída a jogar cada item no fogo, pois não precisará mais dele. O diálogo dramático sobre as características físicas do lobisomem é mais longo e inclui seu corpo peludo.

Nesta versão do conto, a heroína é uma jovem corajosa e engenhosa que engana o lobo e escapa ilesa, sem qualquer assistência masculina. Quando o lobisomem se prepara para comê-la, a garotinha o convence a deixá-la ir ao ar livre para se aliviar. O lobisomem amarra um fio de lã ao pé, mas a garota amarra o fio a uma ameixeira e foge. A maioria dos contos orais tem uma variação desse final feliz e escatológico, mas às vezes a heroína mata o lobo e às vezes ele é morto com a ajuda de outros. Em uma variante, lavadeiras espalham um lençol sobre o rio para ajudar a garota em fuga a atravessar, mas depois soltam a ponte de pano para afogar o lobo.

Variantes de O conto da avó foram coletadas na bacia do Loire, no Forez, no Velay, no Morvan e nos Altos Alpes, bem como em outras partes da Europa. Italo Calvino incluiu “La finta nonna” (A Falsa Avó), um conto de Abruzzo, em sua coleção Fiabe italiane (Fábulas Italianas, 1956). A protagonista desse conto encontra uma saída, é convidada a comer os dentes e as orelhas da avó e amarra a corda a uma cabra, mas a história é essencialmente a mesma. Algumas versões orais do conto apresentam várias garotas em vez de uma, como em O lobo e o tre ragazze ("O lobo e as três garotas"), também incluídas na coleção de Calvino.

As variantes asiáticas da história incluem as 241 versões de Grandaunt Tiger coletadas em Taiwan por Wolfram Eberhard. Neste conto, um tigre se apresenta como mãe, avó ou avô. O tigre engole os irmãos mais novos da menina e, em algumas versões, dá a ela um dedo para mastigar. No conto chinês “Lon Po Po”, o lobo, disfarçado de avó, visita as crianças em casa enquanto a mãe atravessa a floresta. O livro de Ed Young, Lon Po Po: Uma História da Chapeuzinho Vermelho da China (1989) ganhou a Medalha Caldecott em 1990.


O CONTO DE PERRAULT

O conto inicial da tradição oral tornou-se um conto de advertência quando Perrault o adaptou para a corte francesa de Luís XIV. Perrault dá à sua heroína, uma menina bonita e ingênua da vila, um chaperon (capuz) vermelho, de onde provém seu apelido. Para muitos estudiosos e psicanalistas, o capuz vermelho tem conotações sexuais, simbolizando o início da menstruação, sexualidade precoce e / ou pecado. Quando a mãe da menina a envia para a avó doente com um bolo e um pote de manteiga, ela conhece o lobo na floresta e, ingenuamente, diz a ele para onde está indo. Enquanto ela percorre o caminho mais longo, o lobo corre até a avó e a devora. Perrault elimina a refeição canibal e o strip-tease detalhado, mas a menininha despe-se e se ajeita na cama com o lobo, cuja aparência surpreendente provoca o diálogo climático. A versão de Perrault termina com a menininha sendo devorada pelo lobo. A lição do autor é explicitamente expressa no final do conto, no verso moral espirituoso e sexualmente sugestivo que adverte as jovens a tomarem cuidado com os gentis lobos de duas pernas. O conto popular de Perrault foi traduzido para muitas línguas europeias no século XVIII, aparecendo em inglês em 1729.

O CONTO DOS GRIMM

Quando Wilhelm e Jacob Grimm publicaram "Rotkappchen" ("Capuchinho Vermelho") na primeira edição de sua coleção Kinder- und Hausmarchen (Contos infantis e domésticos) em 1812, ele foi apresentado como parte da tradição folclórica alemã. De fato, os Irmãos Grimm coletaram a história de Marie Hassenpflug, uma mulher letrada de ascendência huguenote francesa, e a adaptaram. Eles continuariam a revisá-lo em edições subsequentes, cada vez mais voltadas para crianças. A heroína deles usa um gorro de veludo vermelho e leva bolo e vinho para a avó. Os Grimm introduzem uma cena de advertência em que a mãe avisa a filha para não se desviar do caminho. Assim, a história se torna um conto de advertência alertando as meninas dos perigos da desobediência. Os Grimm adicionam um final feliz, no qual Capuchinho Vermelho e sua avó são resgatadas por um caçador. Ele abre a barriga do lobo adormecido e a garota e sua avó emergem ilesas. A barriga do lobo é então preenchida com grandes pedras, resultando em sua morte. Os Grimm acrescentam outro conto anticlímax que se assemelha a um epílogo ou a uma sequência, em que Chapeuzinho Vermelho é abordado por um lobo diferente quando ela volta para a avó. Desta vez, Chapeuzinho Vermelho vai direto para a avó e juntas elas são mais espertas do que o lobo, que é afogado em uma vala.

DE HISTÓRIA INFANTIL A CONTO CRUZADO

No século XIX, os avanços nos métodos de impressão levaram ao surgimento da indústria editorial de livros infantis e a história foi alterada para ser adaptada às crianças. As versões de Perrault e Grimm eram frequentemente combinadas. Em muitos casos, o resultado foi um conto genérico e higienizado. Por um tempo, "Chapeuzinho Vermelho" foi relegado à biblioteca das crianças. Hoje, no entanto, o conto é geralmente considerado apropriado para todas as faixas etárias. As revisões contemporâneas do conto de fadas costumam apelar para uma audiência cruzada.

RECONTOS LITERÁRIOS

Ao longo dos séculos, "Chapeuzinho Vermelho" tem sido interpretado e recontado de acordo com as preocupações sociais e literárias de cada época. As revisões do século XIX incluem a peça de Ludwig Tieck, Leben und Tod des kleinen Rotk appchens: eine Trag odie (“A Vida e a Morte de Chapeuzinho Vermelho: Uma Tragédia”, 1800), Le roman du Chaperon Rouge de Alphonse Daudet ”(“O romance de Chapeuzinho Vermelho ”, 1862), Le Petit Chaperon Rouge après sa mort (“Chapeuzinho Vermelho após sua morte ”, 1865), de Leo Lespès, “All My Doing, or Little Red-Riding Hood Over Again” (1882), e Le Nouveau Petit Chaperon Rouge (O Novo Chapeuzinho Vermelho, 1893), de Emilie Mathieu.

No século XX, houve uma explosão de revisões da história para crianças e adultos. Esses recontos abordam temas contemporâneos como tecnologia, ecologia, direitos dos animais, idosos, sexualidade, questões de gênero, violência e guerra. A história foi reformulada para lidar com questões psicológicas e metafísicas, como solidão, medo, liberdade, amor e morte. Foi dito em modos, do cômico ao trágico, e seguindo as convenções de todos os gêneros literários.

HISTÓRIAS CURTAS

A paródia espirituosa de Marcel Aymé, Le loup ("O lobo"), apareceu em 1934. Gianni Rodari publicou seu conto fragmentado, A sbagliare le storie ("Contando histórias erradas"), em 1962. A versão mais recente de Jacques Ferron Le petit Chaperon Rouge (1968) e o reconto existencialista de João Guimarães Rosa, Fita verde no cabelo, 1970) apareceram em coleções para adultos. Das elektrische Rotkappchen  ("A Elétrica Chapeuzinho Vermelho", 1972) de Janosh e "Chapeuzinho Vermelho" (1974) de Tomi Ungerer,  são paródias satíricas publicadas em coleções para crianças. Philippe Dumas e Boris Moissard viram a história de cabeça para baixo em “Le Petit Chaperon Bleu Marine” (“Chapeuzinho Azul Marinho”, 1977).

O Lobisomem e A Companhia dos Lobos (1979) de Angela Carter são contos complexos com multicamadas. Terra de Lobos (1983), de Tanith Lee, é um conto gótico, sombrio. Pierrette Fleutiaux mistura dois contos em "Petit Pantalon Rouge, Barbe-Bleue et Notules" ("Pequena Calça Vermelha, Barba-Azul e Notulas", 1984). “Ulven og Rødhette”, (“O Lobo e o Chapeuzinho Vermelho”, 1986), de Annie Riis, e “Si esto es la vida, yo soy Caperucita Roja”” (“Se isto é a Vida, eu sou Chapeuzinho Vermelho”, 1993), de Luisa Valenzuela, são recontos sensuais para adultos. James Finn Garner lança seu "Chapeuzinho Vermelho" (1994) como um conto politicamente correto. “A boa mãe” (1995), de Priscilla Galloway, é uma versão de ficção científica futurista e pós-apocalíptica. Pierre Leon incluiu três versões politicamente corretas em “Le mariage politiquement correct du Petit Chaperon Rouge” (Casamento politicamente correto de Chapeuzinho Vermelho, 1996), enquanto “Chapeuzinho Vermelho”, de David Fisher (Regal Pictures, Inc.), é um de seus contos de fadas legalmente corretos (1996). "Cavalgando o Vermelho" (1997), de Nalo Hopkinson, é um conto poderoso sobre sexualidade feminina, enquanto "Lobo" (Francesca Lia Block) (2000) é um conto sombrio de abuso sexual. Uma versão que circula na Internet em todo o mundo hispânico, "Cyber Kaperucita" ("Cyber Chapeuzinho", 2003), reconta a história de acordo com os jargões da Informática.

ROMANCES

“Caperucita azul” (Chapeuzinho Azul, 1985), de Hernan Rodrıguez Castello, é um romance infantil que constitui uma defesa do conto de fadas. “Caperucita en la Zona Roja” (O Chapeuzinho no Distrito da Luz Vermelha, 1977), de Manlio Argueta, é um romance político violento que se passa em El Salvador. Marta Tikkanen usa o conto para examinar sua própria vida no romance autobiográfico “Rodluvan” (Chapeuzinho Vermelho, 1986). “Bye Bye Chaperon Rouge” (Tchau, Chapeuzinho Vermelho, 1989), de Viviane Julien, e “Caperucita en Manhattan” (Chapeuzinho Vermelho em Manhattan, 1990), de Carmen Martín Gaite, combinam fantasia e realismo para abordar o tema do crescimento. Gillian Cross lida com medo, terrorismo e relações familiares em seu romance multicamadas “Lobo” (1990). “Darkest Desire: The Wolf’s Own Tale”, (O desejo mais sombrio: o conto do lobo, 1998), de Anthony Schmitz, é um romance curto em que o conto de Grimm é visto da perspectiva do lobo.

POESIA 

Os retrabalhos do conto em poesia são numerosos e variados. "Chapeuzinho Vermelho", de Gabriela Mistral (1924), e dois poemas [sobre] "Chapeuzinho Vermelho", de Francisco Villaespesa (1954), destacam a inocência da criança vítima. "Chapeuzinho Vermelho", de Anne Sexton (1971), usa a história para discutir engano, enquanto Olga Broumas explora o relacionamento mãe-filha em seu "Chapeuzinho Vermelho" (1977). "Chapeuzinho Vermelho e o Lobo", de Roald Dahl (1982), é um relato espirituoso e satírico. "O Posfácio do Lobo para 'Chapeuzinho Vermelho'", de Agha Shahid Ali (1987), é contado da perspectiva do lobo, assim como “A Espera do Lobo", de Gwen Strauss (1990). Pierre Gripari dedica um poema a "Le loup" (O lobo) e outro a "Le Petit Chaperon Malin" (Chapeuzinho Astucioso, 1996).

LIVROS ILUSTRADOS E LIVROS DE IMAGENS

Ao longo dos séculos, "Chapeuzinho Vermelho" foi ilustrado por inúmeros artistas. As ilustrações mais famosas são as poderosas gravuras de Gustave Doré. As obras memoráveis de ilustradores como Doré, Walter Crane e Arthur Rackham continuam a influenciar os artistas atuais. A Chapeuzinho Vermelho de Beni Montresor (1991) é uma homenagem a Doré, e Anthony Browne parodia Walter Crane em The Tunnel (O Túnel, 1989). O conto de fadas clássico inspirou muitos ilustradores contemporâneos importantes, incluindo Eric Battut, Klaus Ensikat, Trina Schart Hyman, Nikolaus Heidelbach, Kazuyoshi Iino, Roberto Innocenti, Susanne Janssen, Binette Schroeder, Svend Otto S. e Lisbeth Zwerger.

Os ilustradores de “Chapeuzinho Vermelho” costumam oferecer releituras altamente originais em suas narrativas visuais. Kelek transplanta o conto em uma pintura de Vittore Carpaccio em Contes de Charles Perrault (1986). Jean Ache reformula a história ao estilo de sete artistas famosos do século XX em sua série "Le petit Chaperon Rouge" (1973). As imagens de Warja Lavater, "Le Petit Chaperon Rouge" (1965), contam a história do código visual, assim como a versão de Jean Ache em “Le monde des ronds et des carrés” (O mundo dos círculos e quadrados, 1975). As dramáticas fotografias em preto e branco de Sarah Moon lançam a história de Perrault sob uma luz escura e perturbadora, enquanto as fotografias Polaroid de William Wegman de seus Weimaraners transformam a versão dos Grimms em uma história alegre e espirituosa. As releituras de livros ilustrados existem para todas as idades. Bruno Munari publicou várias versões do conto: Cappuccetto Verde (Chapeuzinho Verde, 1972), Cappuccetto Giallo (Chapeuzinho Amarelo, 1972) e Cappuccetto Bianco (Chapeuzinho Branco, 1999). Paul Biegel adota uma abordagem psicanalítica em seu longo conto Wie je droomt ben je zelf (Você é quem você sonha, 1977), ilustrado por Carl Hollander. Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque (1979), é um exame poético e brincalhão do medo. Tanto “Rødhatten og Ulven de Fam Ekman” (Chapéu Vermelho e o Lobo, 1985) quanto Itazura Akazukin-chan, de Makiko Satou (Chapeuzinho Vermelho Arteira, 1989), colocaram um garoto no papel principal. Mina, je t'ime (Mina, eu te amo, 1991), de Patricia Joiret e Xavier Bruyére, é um conto de advertência para meninos sobre uma garota / lobo.

 “John Chatterton Detective” (1993), de Yvan Pommaux, reformula o conto como uma novela policial ao estilo dos quadrinhos. O “Mon loup” (Meu lobo, 1995), de Anne Bertier, é uma encantadora história de amor ilustrada com silhuetas negras. Elise Fagerli usa xilogravuras para contar a história de uma heroína que engole um lobo em “Ulvehunger” (Fome de Lobo, 1995). “Petits Chaperons Loups” (Pequenos Lobos Chapeuzinhos, 1997), de Christian Bruel e Nicole Claveloux, é um livro versátil e sem palavras que convida a múltiplas leituras. “Mon Chaperon Rouge” (Minha Chapeuzinho Vermelho, 1998), de Anne Ikhlef e Alain Gauthier, é um livro de imagens sensual e sofisticado para leitores mais velhos. “Petit Chaperon Rouge” (Chapeuzinho Vermelho, 2000), de Claude Clement e Isabelle Forestier, é uma releitura poética que trata do tema do abuso sexual.

QUADRINHOS

A história foi recontada em quadrinhos para todas as idades. As versões de mangá japoneses variam de "Akazukin-chan" ("Chapeuzinho Vermelho", 1962), de Shotaro Ishinomori, para meninas, a "Akazukin ha ookami otoko no yume wo miru" (“Chapeuzinho Vermelho sonha com o Lobo”, 1993), de Shouko Hamada (1993), um romance para mulheres jovens. Nos anos 1970 e início dos anos 80, os famosos artistas franceses Gotlib e F´Murr publicaram vários quadrinhos inspirados no conto.

CINEMA E TEATRO

As adaptações de Walt Disney incluem uma animação em curta-metragem sem som e em preto e branco, Little Red Riding Hood (1922), bem como o curta de desenho animado das Silly Symphony, The Big Bad Wolf (1934), e Redux Riding Hood (1998). Os desenhos animados vão desde “Chapeuzinho Vermelho”, de Frederick "Tex" Avery (1937), “Chapeuzinho Vermelho” (1943) e Chapeuzinho Rural (1949), até o desenho animado com o Pernalonga, “Little Red Riding Rabbit” (1944). O longa-metragem animado por computador, “Hoodwinked” (2005), transforma a história em uma novela policial. O longa-metragem de anime “Jin-Roh: The Wolf Brigade” (1998) é um conto de fadas de ficção científica. Vários filmes oferecem interpretações sensuais e multicamadas, incluindo “A Companhia dos Lobos” (1984), de Neil Jordan, baseada no conto de Carter, “La veritable his duire du Chaperon Rouge” (A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho, 1985), de Anne Ikhlef, “Bye Bye Red Riding Hood” (também conhecido como Bye Bye Chaperon Rouge, 1989), de Marta Meszaros, e Chapeuzinho Vermelho (1997), de David Kaplan. O conto inspirou vários thrillers, incluindo Freeway (1996), de Matthew Bright, Promenons-nous dans les bois, lançado em inglês como Deep in the Woods (2000), “Cappuccetto Rosso” (Chapeuzinho Vermelho), e “A Wicked Tale” (2005).

As adaptações dramáticas incluem “Chapeuzinho Vermelho” (1983), de Shelley Duvall, em sua série de televisão Shelley Duvall’s Faerie Tale Theatre, e o musical Into the Woods, de Stephen Sondheim e James Lapine (1987), e um kyogen japonês, de Man-no-jo Nomura, que foi produzido no National Noh Theatre.

O clássico conto de fadas "Chapeuzinho Vermelho" continua a inspirar trabalhos criativos em muitos gêneros e mídias.

 

(*) Strip-tease no original inglês.  

 

[Por Sandra L. Beckett. In: The Greenwood Encyclopedia of Folktales and Fairy Tales, págs. 583-588. Tradução: Marco Haurélio]

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