Tecelã de lindas histórias. |
"Morreu dormindo, como um passarinho". Assim minha amiga Giselha Rosa Fróes narrou o falecimento de sua avó, Maria Rosas Fróes, ocorrido na noite do dia 12 de fevereiro, em Brumado, Bahia.
Dona Maria, mestra da cultura brumadense, baiana, brasileira, universal, contadora de histórias, cantadeira de romances, benzedeira, devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, era uma pessoa singular.
As histórias das quais foi retransmissoras estão registradas nos livros:
Contos folclóricos brasileiros (Paulus, 2010);
Contos e fábulas do Brasil (Nova Alexandria, 2011);
O Príncipe Teiú e outros contos brasileiros (Aquariana, 2012);
Contos e lendas da Terra do Sol (com Wilson Marques, Folia de Letras, 2014).
Viveu 97 primaveras e, sem saber ler nos livros, lia o mundo como poucos.
Fica a homenagem. A tristeza é provisória, mas a gratidão é eterna.
Em 2005, quando gravei as histórias de D. Maria. |
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