Sábado, 20 de agosto, na Livraria da Vila, foi o dia de culminância de um projeto iniciado no início de 2005. Este foi o ano em que me voltei definitivamente para a literatura de cordel, e para a coleta e pesquisa do folclore brasileiro. Pensava em dar prosseguimento à carreira acadêmica e, para fugir da obviedade, não queria escrever sobre cordel. Desencantado com a academia, dei sequência às pesquisas, empreendendo, às minhas expensas, uma recolha que resultou numa amostra monumental. No balaio, vieram contos, cantos, romances, quadras, lendas, e anotações sobre superstições e costumes que, um dia, espero ter tempo e paciência para transformar em livro.
Os contos tradicionais, sem dúvida a parte mais importante da recolha, redundaram nos livros Contos folclóricos brasileiros (lançado em 2010 pela Paulus) e Contos e fábulas do Brasil (lançado no último sábado). O primeiro, ilustrado por Maurício Negro, foi selecionado para o catálogo da Feira de Bolonha, a mais importante do mundo em se tratando de literatura infantojuvenil. Já Contos e fábulas do Brasil (Nova Alexandria) tem um diferencial: não há uma faixa etária definida. As ilustrações são de Severino Ramos e, mais uma vez, as notas finais, incluindo a classificação de acordo com o sistema alfanumérico ATU, são do pesquisador português Paulo Correia.
O lançamento, num sábado frio e chuvoso, contou com um bom público, formado por amigos, escritores, jornalistas, pesquisadores, editores e parceiros da cena cordeliana paulista. As fotos abaixo ajudam a contar um pouco desta história.
Obrigado aos que foram, aos que quiseram ir e aos que irão aos próximos!
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Autografando o exemplar do professor Francisco Degani |
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Confraria do Cordel: Frei Varneci, Flávio Martins, Gregório
Nicoló e Moreira de Acopiara
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Roda de histórias |
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Letícia e Daniel D'Andrea |
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Pausa para cuidar de Pedro Ivo (D. Pedrito) |
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O artista plástico Juan Balzi e a editora Rosa Zuccherato |
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Cacá Lopes, Guilherme Pereira, Severino Ramos e Mustafa Yazbek |
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Oh! Grandioso Fá! |
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Panorâmica do público rotativo que foi à Vila sábado |
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João Gomes de Sá conta a história do Corcunda e do Zambeta
Guilherme Pereira da Silva, uma das vozes da tradição,
conta a história O Diabo e o Andarilho.
Letícia, do grupo Contar com Pimenta, narra duas
histórias: O Galo Aconselhador e O Negociante. |
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Dedicatória ao grande pesquisador do cangaço, Antônio Amaury |
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Reencontrando a amiga Rosália Meireles |
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Severino Ramos, seu Guilherme e sua esposa D. Clarice |
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Sebastião Marinho, João Paulo e Cacá Lopes (ao fundo) |
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Conversando com a autora/ilustradora Nireuda Longobardi |
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Marco, meus parabéns! O povo brasileiro agradece mais uma vez pela tua dedicação às causas populares brasileiras.
ResponderExcluirOi, Júbilo, obrigado. Das causas e dos causos!
ResponderExcluirMarco, que maravilha de lançamento! Fico muito feliz.
ResponderExcluirMuito sucesso, meu amigo!
Um abraço!
Margarete Barbosa
Parabéns!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAinda bem q preferiu o cordel à academia...rsrs
bjs
Meu tio Cíbio, contador de histórias impossíveis, dizia: "Chove lá fora, pinga aqui dentro", enquanto talagava uma Riopedrense. No lançamento foi pinga lá fora (em amplo sentido) e chuva de cultura popular dentro (da Livraria). A bênção, Marco Aurélio, que, no que escolheu, você já é arcebispo e candidato à fumaça branca do papado popular.
ResponderExcluirMargarete, obrigado pela força.
ResponderExcluirPaula, submeter-se ao juízo do leitor é mais saudável que submeter-se a uma banca (rs).
Oh! Grandioso Fá, prefiro ser um brâmane. O Cúria Romana, há algum tempo, não faz bem aos olhos e à alma.